Os bastidores do 2º Festival de Paulínia

pauliniafestival

Por Maria do Rosário Caetano

SELTON MELLO
– Selton voltou a Paulínia para falar de seu novo longa (cujo projeto foi premiado pelo Edital Paulínia do Primeiro Semestre): “Filme de Estrada”. Ano passado, ele foi a Paulínia para competir ao “Menina de Ouro” com “Feliz Natal”. Ganhou o troféu de “melhor diretor” (entre outros). A nova produção será, mais uma vez, assinada por Vânia Catani, da Bananeira Filmes. O ator-diretor prometeu um “filme solar”, ao contrário do noturno “Feliz Natal”. O filme terá o mundo do circo com ambiente. Depois da apresentação do projeto, Selton me chamou do lado para me dizer que lera, no Almanaque, a defesa que eu fizera dele (alguns o acusaram, injustamente, de estar em overdose nas telas brasileiras) – e que achara melhor não se manifestar. Que todo mundo tem direito de dizer o que pensa. Só fez questão de registrar que ele tem “o prazer de integrar geração de atores que ama o cinema profundamente e sem estrelismos”. Citou Wagner Moura (que ele quer na pele do protagonista de “Filme de Estrada”), Lázaro Ramos, Daniel Oliveira (foram os nomes que retive). Enfim, atores que têm priorizado, com entusiasmo, a arte cinematográfica (em detrimento, em muitos casos, da TV).

BOLETIM FILME B comenta, na edição de hoje (21-07-09), a crise política que ameaça o projeto cinematográfico de Paulínia. As eleições do final do ano passado antagonizaram DEM-PMDB (situação) versus PT-PR (oposição). Venceu o candidato da situação, José Pavan Jr, por pequena margem de votos. Temia-se que Pavan não desse sequência ao projeto do Pólo Paulínia de Cinema. Ele deu. Só que, no último dia do Festival (noite de premiação) ele foi cassado pela Justiça Eleitoral. Já recorreu. “FILME B” registra que o comentário geral é que o candidato petista, se for empossado no cargo de prefeito de Paulínia, irá rever o projeto cinematográfico que está orçado em R$100 milhões. Por enquanto, tudo são conjecturas. Aguardemos o desdobrar dos fatos.

PRÊMIO DA CRITICA – A crítica cinematográfica presente em Paulínia elegeu dois filmes: “Moscou”, de Eduardo Coutinho (que ganhou retrospectiva no MoMA, em NY) como melhor documentário (com 11 votos. Um voto foi atribuído a “Só Dez Por Cento é Mentira”, sobre o poeta pantaneiro, Manuel de Barros); “Antes Que o Mundo Acabe”, da gaúcha Ana Luiza Azevedo, como melhor ficção (7 votos).  Quatro votos foram para “No Meu Lugar”, de Duda Valente, e houve uma abstenção.

DOIS DOCUMENTÁRIOS CADA – Nelson Hoineff e Cláudio Khans demoraram a estrear no longa. Mas o fizeram com entusiasmo. Ambos têm dois novos filmes para lançar: “Alô, Alô, Terezinha” e “Caro Francis” (segundo e terceiro longas de Hoineff) e “Mamonas, o Doc” e “Eu, Eu, Eu, José Lewgoy” (ambos de Khans). Os dois diretores competiram em Paulínia, com Francis e Mamonas.

RENATO TAPAJÓS – O cineasta Renato Tapajós (autor do clássico metalúrgico “Linha de Montagem”) está radicado em Campinas. Um de seus colaboradores, o curta-metragista Cauê Nunes (“Quem Será Katlyn?”), contou – em debate em Paulínia – que eles têm trabalhado muito e coletivamente. E que Tapajós prepara dois longas documentais novos: um sobre os “Pontos de Cultura”, menina dos olhos do MinC de Gil e Juca Ferreira, e “Maria Antônia”, sobre as brigas políticas que antagonizaram alunos da USP e do Mackenzie, em 1968.

LEMBRANÇAS DO CASO ANGELA DINIZ – Heitor Dhalia, que abriu o II Fest Paulínia com “À Deriva”, contou que, realmente, inspirou-se no caso Ângela Diniz, a pantera mineira, assassinada em Búzios, por Doca Street, para um dos muitos assuntos de sua bela história de alma feminina. Pela primeira vez gostei, para valer, de um longa de Dhalia. Eu havia gostado do curta maluquete que ele fizera com Renato Ciasca, em Pernambuco (“Conceição”, com os impagáveis Aramis Trindade e Cláudio Assis), mas não gostei nada de “Nina”. E, ao contrário de 99% da imprensa especializada, não viajei em “O Cheiro do Ralo”. Gostei do Selton e da cena na lanchonete, na qual a bela derrière da garçonete enche a tela, mas foi só. Agora, sim, gostei muito de “À Deriva”.

SANDRA CORVELONI – Fui conferir a sessão vespertina de “Linha de Passe”, de Salles e Thomas, filme que levou a atriz Sandra Corveloni a Paulínia. Ela recebeu um troféu “Menina de Ouro” especial. Como a mostra era composta por filmes de entretenimento, pensei que “Linha de Passe”, um longa mais reflexivo, seria exibido para cadeiras vazias (e vespertinas). Mas não, era começo de tarde e mais de 200 pessoas prestigiavam o filme. E riram muito e gostosamente quando o molequinho black pegou o ônibus escondido e saiu guiando São Paulo a fora.

EVA WILMA e NELSON AYRES – Paulínia 2009 homenageou também a atriz Eva Wilma (São Paulo S.A.) e o músico Nelson Ayres, craque das Minas Gerais e parceiro inseparável de Carlão Reichenbach. O “Menina de Ouro” especial lhe foi entregue por seu trabalho em “Menino da Porteira”, o remake que Jeremias Moreira fez de sucesso próprio, safra dos anos 70. O primeiro filme passou dos 3 milhões de espectadores (pois naqueles tempos, o povo ia ao cinema, que custava menos de um dólar). O segundo chegou aos 700 mil (num tempo em que circuito de exibição no Brasil só é frequentado pela classe média e pela elite que cultiva shopping-centers e o ingresso médio custa quase 7 ou 8 dólares).

DOIS TRAILERS
– O público de Paulínia assistiu a dois traillers. O primeiro, de “Lutas”, longa-metragem em animação, de Luiz Bolognesi. Pelo que pudemos vislumbrar, o filme vai contar (com belos desenhos) as lutas sociais e políticas do povo brasileiro. O segundo, de “Salve Geral”, de Sérgio Rezende, produção de Joaquim de Carvalho, que fala dos dias em que São Paulo viveu sob tensão e medo dos violentos atos do PCC (Primeiro Comando da Capital). “Salve Geral” é protagonizado por Andréa Beltrão. No elenco, Denise Weinberg, Eucir Souza e muitos atores de teatro paulistano.

GUSTAVO MACHADO – O ator de “Olho de Boi” (melhor coadjuvante em Gramado e Prêmio APCA) está no elenco de “Cabra…”, peça protagonizada por José Wilker. Por isto, foi a Paulínia na correria, só para debater o filme “Quanto Dura o Amor?”, de Roberto Moreira. Simpático e discreto, ele e todo elenco do filme (Silvia Lourenço, Leilah Moreno, Paula Pretta) aceitou (com elegância) o papel de coadjuvantes de Maria Clara Spinelli, tão linda quanto Roberta Close. Clara deu um show – durante o debate – ao contar/revelar parte de sua misteriosa vida.

QUATRO ROTEIRISTAS – Vinte anos atrás (1989-2009), Gramado mostrou que quatro roteiristas e curta-metragistas (Furtado, Torero, Pepê Halm e Bonassi) estavam prontos para estrear no longa. Só que veio a “Era Collor” e eles encroaram. Passaram-se uns dez anos e Jorge Furtado estreou (com “Houve Uma Vez Dois Verões”). Depois foi a vez de José Roberto Torero (“Como Fazer Um Filme de Amor”, que se não é uma obra-prima, tem pelo menos uma seqüência de antologia, aquela da serenata nas casinhas de arrabalde!). Agora chegou a vez de Paulo Halm (“Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos” deve competir no Fest do Rio). Falta só Fernando Bonassi, outro talento. Mais velho que esta turma – que anda entre os 40 e 50 anos (Jorge Furtado torna-se cinquentão este ano: “Anchietanos” se chamaria “A Classe de 1959”) – Edgard Navarro também aconteceu em Gramado 1989, com o magnífico “Super Outro” (um média-metragem que vale por centenas de longas brasileiros). Muitos anos depois, o baiano estreou no longa com “Eu Me Lembro”. Agora, vem aí, em breve, com “O Homem Que Não Dormia”.

DENISE FRAGA
– Por causa da peça “A Alma Boa de Set-Suan” (Brecht), que faz enorme sucesso de público e crítica, Denise Fraga mal passou pelo Fest Paulínia. E não pôde prestigiar a estréia nacional de “Contador de Histórias”, que Luiz Villaça dirigiu e ela produziu, ao lado de Francisco Ramalho Jr (que, aliás, acaba de produzir “Suprema Felicidade”, de Arnaldo Jabor). Só na noite de premiação, Denise estava no Theatro Municipal de Paulínia. Mas, discreta em excesso, não subiu com o marido ao palco, quando ele foi buscar as “Meninas de Ouro” ganhas: melhor filme pelo júri popular, Prêmio Especial do Júri. Além de produtora do filme, Denise faz, nele, duas breves aparições: num assalto (como figurante) e na platéia do verdadeiro contador de história, Roberto Carlos Ramos (ele narra história de arrepiar criancinhas, no encerramento do filme).

DUDA VALENTE – O cineasta Eduardo Valente (“No Meu Lugar”) abandonou a sisuda imagem de crítico 24 horas por dia, de cultor de um único veio-caminho-projeto de cinema (o autoral) e derramou simpatia e elegância no Fest Paulínia. Bem-humorado, apresentou seu filme e seus atores, foi ao debate de mente aberta e aceitou críticas com raro fairplay, prestigiou o debate dos filmes dos colegas, buscou o Prêmio da Crítica (para Coutinho, que estava em NY-EUA) e brincou: “Não sou Eduardo Coutinho, mas adoraria ser!” Duda, enfim, provou que o humor, a generosidade e a elegância são mesmo o sal da vida. Do elenco de “No Meu Lugar”, dois atores chamaram atenção por sua enorme simpatia: Márcio Vito (“um policial punido pela corporação”) e Raphael Sil, um gato black tão bonito quanto Rocco Pitanga (que, aliás, desfilou com o pai, Antônio Pitanga, na noite de abertura do Festival). Fui cumprimentar o pai e não me contive: “Mas Rocco – eu não o conhecia pessoalmente! – você é ainda mais bonito ao vivo!”. O pai de Camila (outro monumento!), não se agüentava de orgulho!

DUAS NINFETAS mexeram com libido masculina no Fest Paulínia: a Felipa (existe nome mais chique?) de Heitor Dhalia (a linda Laura Neiva) e a gaúcha Mim (Jasmim), de Bianca Menti. Muito marmanjo prometeu rever os filmes só por causa delas.

DEBATES ESTELARES I – Os debates matinais dos filmes (curtas regionais, nacionais, longas documentais e ficcionais) animaram as manhãs de Paulínia. Lucélia Santos, protagonista e produtora de “Destino”, filme execrado pela crítica, deu um show de elegância, ao lado de seu elenco chinês e de seu produtor, Diler Trindade. Aceitou as críticas e relembrou os 12 anos que consumiu produzindo a primeira grande parceria entre Brasil & China. Não escondeu nada. Admitiu que abusou da paciência dos espectadores com seus excessos de mershadising (produtos são mostrados na tela, sem nenhum pudor, demoradamente). Disse abertamente que o filme não foi selecionado para o Festival de Xangai, de onde ela acaba de chegar. Só foi exibido numa mostra paralela. Mas admitiu que, mesmo que o filme seja “um filho monstro”, cabe a ela embalá-lo. Afinal, diz o ditado, quem pariu Mateus que cuide.

DEBATES ESTELARES II – O secretário de Cultura de Paulínia, Emerson Alves, comandou os debates sobre Política Cinematográfica, que movimentaram o auditório da Escola Magia de Cinema. Assisti a dois: o do Cinema de Animação (ótimo) e o que reuniu Manoel Rangel (Ancine) a Jorge Peregrino (Paramount), Cadu Rodrigues (Globo Filmes), Wilson Feitosa (uma simpatia, da Europa Filmes) e Caio Gullane (da Gullane Fimes). Frente a elenco tão estelar, comentei: só faltaram Barretão (para representar os grandes produtores) e Rodrigo Saturnino Braga (da Columbia). Na platéia lotada, além de alunos da escola, nomes de ponta da exibição (Adhemar Oliveira), atores e técnicos de cinema. Paulínia gosta de badalação, tapete vermelho e outras firulas, mas não se esquece dos debates e da reflexão cinematográfica. Aliás, grava tudo em vídeo, para consulta das novas e futuras gerações.

GIBA ASSIS BRASIL – O montador que mais trabalha no país, arrumou três dias de folga (ele acaba de montar “Decamerão” e está editando “Internacional – O Filme do Centenário”) para ir a Paulínia prestigiar a estréia de sua mulher, Ana Luíza Azevedo, no longa ficcional. Ele é um dos roteiristas do filme e seu montador. Giba contou que Ana Luiza só competiu em Paulínia porque Ivan Mello, diretor do festival, montou operação de incansável guerra até demovê-la. A intenção era não competir realmente em nenhum festival. Giba, Ana e equipe saíram felizes de Paulínia, com seis “Meninas de Ouro” e boa quantia em dinheiro.

DOIS MOMENTOS DE INTELIGÊNCIA – Com as trapalhadas de Murilo Benício (bem maiores que as de sua discreta partner, a atriz Guilhermina Guinle), a festa de premiação resultou confusa e cansativa. Mas, em meio a agradecimentos confusos, longos e chatíssimos, houve dois instantes para se guardar na memória: Maria Clara Spinelli, paulista de Assis, contou (ao receber o Menina de Ouro de melhor atriz) que, na infância, sonhava com uma boneca, mas não pudera tê-la. Agora, ali, naquele momento, Paulínia a presenteava com uma Menina de Ouro. O ator Irandhir Santos (de “Olhos Azuis” e “Baixio das Bestas”, o Quaderna de “Pedra do Reino”) disse, feliz, que levaria a “Menina de Ouro” para a cama, naquela noite de sonho (pesadelo para quem teve que ouvir premiados que chegavam a citar de 10 a 15 nomes de integrantes da equipe técnica e/ou da família).

“CIDADE SEM CINEMA” – Muito se discutiu em torno do seguinte ponto: Paulínia faz festival e não tem uma única sala de cinema que seja. Para mim, trata-se de meia verdade: o Theatro Municipal é um magnífico cinema, com a melhor projeção do país. OK que não funciona como cinema o ano inteiro. Divide sua agenda com as artes cênicas e a música erudita e/ou popular. Mas concordo com o secretário Emerson Alves e com João Nunes, do jornal “Correio Popular”, de Campinas. A Região Metropolitana de Campinas conta com mais de 40 cinemas que atendem aos 19 municípios (que a integram). O gigantesco Kinoplex Dom Pedro tem 15 salas e fica numa rodovia, a Dom Pedro, que atende a toda a região. Além dele há os circuitos Box Cinema, Cinemark, Moviecom Unimart, Cine Galeria e Topázio Parque Prado. Mesmo assim, o secretário Alves prometeu –  em parceria com a iniciativa privada e apoio do BNDES-Ancine (em havendo interesse) – estudar a criação de espaço para exibição permanente de filmes (preferencialmente brasileiros) em Paulínia.

VINHETA NOTA MIL – A melhor lembrança do Fest Paulínia 2009, para minha memória afetiva, será a da vinheta de apresentação, que somou esforços de “quatro canadenses e quatro brasileiros”, comandados pelo israelense-canadense Effi Wizem (consultor do Pólo Paulínia Magia do Cinema para a área de Animação e Efeitos Especiais). Assisti à exibição da vinheta animada de uma a três vezes por dia e não me cansei. Amei o resultado. Em estilo hollywoodiano, um imenso plano-sequência narra simbolicamente a saga da construção de um pólo de cinema numa cidade de 70 mil habitantes, cravada numa região econômica (a Região Metropolitana de Campinas), de 4 milhões de habitantes. Tudo começa em negro (black-out), com música grandiloquente. Um carrinho destes que carregam o fruto de minas de exploração de metais (os mais variados), adentra um túnel. Vem a claridade. Descortinamos, então, sob música que segue grandiloquente, a Refinaria de Petróleo de Paulínia. Em cada um dos “fornos” lemos um nome ligado ao Projeto Cinematográfico de Paulínia: Secretaria de Cultura, Pólo Magia de Cinema, etc, etc. E o carrinho segue em seu vertiginoso plano-sequência. Tudo “divino e maravilhoso”. Como num sonho. A Refinaria está plantada sobre água límpida (portanto, na vinheta ficcional, ela não polui). Ao fundo do cenário, paisagem verdejante e florida (cenário dos mais idílicos). Borboletas sobrevoam aquele mundo mágico. Os minérios que seguem no carrinho evocam o ouro negro (o petróleo) e o ouro dourado (que servirá de matéria-prima à confecção do Troféu Menina de Ouro – na verdade, já moça feita, com bustos generosos. Giba Assis Brasil achou até que era uma mulher grávida!). Tudo termina com o troféu dourado se impondo na tela junto com o logotipo do festival. Em mais de 30 anos de cobertura de festivais (iniciados em meados dos anos 70, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro) nunca tinha visto vinheta mais criativa e arrebatadora.

PREMIADOS

Longa-metragem de ficção:

“Olhos Azuis” (RJ): melhor filme, melhor atriz (Cristina Lago), roteiro (Paulo Halm e Melanie Dimantas), montagem (Pedro Bronz), ator coadjuvante (Irandhir Santos), som (François Wolf).

“Antes que o Mundo Acabe” (RS): melhor direção (Ana Luiza Azevedo), fotografia (Jacob Solitrenick), figurino (Rô Cortinhas), trilha sonora (Leo Henkin), direção de arte (Fiapo Barth) e Prêmio da Crítica.

“O Contador de Histórias” (SP): Melhor filme pelo júri popular, Prêmio Especial do Júri Oficial, melhor ator (Marco Ribeiro, Paulo Mendes e Cleiton Santos, os três intérpretes do protagonista, Roberto Carlos Ramos).

“Quanto Dura o Amor?” (SP) – melhor atriz (Silvia Lourenço e Maria Clara Spinelli).

“No Meu Lugar” (RJ) – melhor atriz coadjuvante (Nívea Magno).

Longa-metragem documental:

“Só Dez Por Cento é Mentira” (RJ): melhor filme.

“Herbert de Perto”: melhor direção (Roberto Berliner e Pedro Bronz).

“Moscou” (RJ): Prêmio da Crítica.

“Caro Francis” (RJ): Prêmio do Júri Popular.

Curta-metragem nacional:

“Timing” (SP), de Amir Admoni: melhor filme, melhor montagem (Amir Admoni).

“Milímetros”: melhor direção (Érico Rassi), roteiro (Erico Rassi), ator (Fábio Di Martino).

“Doce Amargo” (SP): melhor atriz (Débora Falabella).

“Relicário” (SP): melhor fotografia (André Modugno).

Curta-metragem regional:

“Spectaculum”, de Juliano Luccas: melhor filme e melhor fotografia (Marcelo Mazzariol).

“Quem Será Katlyn?”: melhor direção e melhor montagem (Cauê Nunes).

“Prós e Contras”: melhor roteiro (de Pedro Struchi) e ator (Alexandre Caetano).

“Morte Corporation”: melhor atriz (Roseli Silva).

LEIA MAIS:

Secretário responde às críticas a festival, por Maria do Rosário Caetano.

A Pauliniwood Brasileira, por Maria do Rosário Caetano.